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Maria Lúcia Alvim
Maria Lúcia Alvim, nascida em 24 de outubro de 1932, em Araxá, na região do Barreiro, saiu de Minas para estudar no Rio de Janeiro e viveu lá parte de sua vida, mas levou Minas consigo. Eternizou sua terra em seus versos, cantou a inquietação da vida e a morte, mesclando realidade e imaginação poética. Nas entrelinhas de seu emaranhado de memórias publicou os livros de poesia: XX Sonetos (1959), Coração incólume e Pose (1968), Romanceiro de Dona Beja (1979), A rosa malvada (1980) e reuniu sua obra poética em Vivenda (1989). Autodidata, dedicou seu tempo à poesia, à pintura e à colagem. Realizou duas exposições de artes plásticas e viveu também nas cidades mineiras de Volta Grande e Juiz de Fora, onde faleceu aos 88 anos, na casa terapêutica em que morava, em 3 de fevereiro de 2021, vítima da Covid-19, pouco tempo depois de dar seu presente de despedida aos leitores, o livro inédito Batendo pasto, guardado por ela por quase 40 anos. Uma vida entre o silêncio e a palavra poética.
Introdução
Clique nas abas abaixo e ouça os poemas separadamente:
