Publicado em 14/04/2025.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (EJEF), realizou nesta segunda-feira,14 de abril, sorteio dos juízes orientadores de vitaliciamento, que irão subsidiar os integrantes da segunda turma do 14º Curso de Formação Inicial de Juízes de Direito Substitutos (CFI).
O dispositivo de honra foi composto pelo Dr. Thiago Grazziane Gandra, juiz auxiliar da 2ª Vice-Presidência e membro do Comitê Técnico da EJEF, e pelo Dr. Iácones Batista Vargas, diretor executivo da Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas (DIRDEP).
A etapa faz parte do processo de formação destinado aos 48 magistrados empossados em cerimônia realizada no último dia 7. Durante a abertura, o Dr. Iácones Batista Vargas expressou sua satisfação em receber os juízes e orientadores, ressaltando a importância do encontro como o primeiro contato dos novos magistrados com seus “padrinhos e madrinhas de profissão”. Destacou, ainda, que esta interação inicial seria o momento para estabelecer os planos de trabalho que culminariam no vitaliciamento.
O Dr. Thiago Grazziane Gandra, juiz auxiliar da 2ª Vice-Presidência e membro do Comitê Técnico da EJEF, iniciou sua fala agradecendo à equipe da Escola Judicial e enfatizando o cuidado dos organizadores na preparação do 14º CFI. O magistrado destacou a seleção dos orientadores, realizada de forma criteriosa. “Todos eles foram muito bem escolhidos. Foram, um a um, pensados. Ninguém aqui caiu de paraquedas”, afirmou, expressando o desejo de que os novos juízes aproveitem ao máximo a experiência e tenham sucesso na formação.
Inah Maria Szerman Rezende, gerente da Gerência de Planejamento e Desenvolvimento Pedagógico (GEPED), discorreu sobre o acompanhamento dos juízes orientadores e falou sobre a ideologia da Escola concernente ao trabalho executado ao longo do curso de formação inicial e durante o período de vitaliciamento.

A gestora esclareceu que o programa tem como finalidade desenvolver competências profissionais, fundamentado na pedagogia da alternância, que integra a formação teórica e prática. Elucidou ainda, que o método intercala espaços de aprendizagem no trabalho com momentos de sala de aula e orientação, visando integrar teoria e prática.
Ainda de acordo com Inah, a formação se dá no próprio espaço de trabalho, sendo o juiz o protagonista e o orientador um acompanhante constante, que tem o papel de auxiliar e orientar; e não de fiscalizar. Mencionou que o método inclui um diagnóstico inicial, realizado por meio de formulários e do memorial do CFI, bem como a identificação, por grupos locais, das necessidades de formação e planejamento das oficinas. Por fim, explicou sobre o portfólio web, ferramenta onde são armazenados os arquivos e as sentenças elaboradas durante a prática supervisionada, que serão revisadas mensalmente.
Após o sorteio e as explanações, os novos juízes se reuniram com seus respectivos orientadores para os primeiros contatos e instruções. A ação educacional segue até dia 25/7 e faz parte da formação dos aprovados no Concurso Público regido pelo Edital 01/2021.