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Justiça Restaurativa: EJEF promove ação formativa sobre práticas, saberes e transformações

Seminário reúne comunidade jurídica para discutir fundamentos, experiências e caminhos de fortalecimento da Justiça Restaurativa

Justiça Restaurativa: EJEF promove ação formativa sobre práticas, saberes e transformações
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Publicado em 25/11/2025.

A Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (EJEF) realizou, na tarde da última segunda-feira (24), no Plenário do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o seminário Justiça Restaurativa: Práticas, Saberes e Transformações, com transmissão ao vivo pelo canal da EJEF no YouTube. Destinada a magistrados, servidores, estagiários e público externo, com o objetivo de reconhecer fundamentos e diretrizes da Justiça Restaurativa e ampliar sua presença no TJMG e em âmbito nacional.

O encontro foi aberto pelo desembargador Saulo Versiani Penna, que relacionou a proposta formativa à necessidade de aprofundar as práticas restaurativas no Judiciário.

“Não há dúvida sobre a importância deste seminário. É fundamental, para um processo civilizatório adequado, compartilhar conhecimentos e experiências em torno de um tema tão relevante e instigante, especialmente quando protagonizado pelo Poder Judiciário”, disse.

Desembargador Saulo Versiani Penna destaca fundamentos da Justiça Restaurativa e a necessidade de fortalecer práticas restaurativas no Judiciário mineiro.

Ele destacou que o método se apoia na “reparação das relações e no fortalecimento da comunidade”, ressaltando que sua aplicação pressupõe a adesão voluntária das partes.

“Só é possível realizar Justiça Restaurativa quando há concordância, quando há adesão. Isso é fundamental para que se alcance aquilo que é ainda mais importante: a pacificação social.”

Ao compartilhar impressões de uma recente visita institucional à Corte Internacional de Justiça, o magistrado relacionou a perspectiva restaurativa à cultura da paz.

“Se preserva aquilo que de mais caro existe nas pessoas ou cidadãos, que é a soberania ou a sua individualidade”, afirmou, aproximando a lógica restaurativa da ideia de participação consciente e responsável no enfrentamento de conflitos.

O desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima comentou sobre sua participação em um congresso acadêmico realizado na Colômbia, país marcado por conflitos prolongados e por importantes experiências em justiça transicional.

“Apresentei um projeto, que foi aprovado, no qual abordei a Justiça Restaurativa nas escolas”, relatou. Ele compartilhou aprendizados adquiridos com magistrados colombianos que integram a Justiça Especial para a Construção da Paz e detalhou como o país passou a priorizar práticas restaurativas voltadas à reparação de danos materiais, morais, comunitários e espirituais.

Desembargador Rogério Medeiros compartilha reflexões sobre experiências restaurativas na Colômbia e a construção de uma cultura de paz no sistema de justiça.

“Se um país inteiro que viveu seus ‘cem anos de solidão’, marcado pela violência descrita por García Márquez, está conseguindo construir a paz, nós também podemos utilizar a Justiça Restaurativa para promover, em nossas próprias escalas, não apenas a paz, mas a cidadania e os direitos fundamentais”, observou. O magistrado destacou ainda a importância de avançar da cultura do litígio para a cultura do diálogo.

O desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior refletiu sobre os impactos da abordagem restaurativa na transformação da atuação judicial.

“No âmbito da Justiça Restaurativa, buscamos a edificação de um novo Poder Judiciário”, afirmou.

Desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior aborda a transformação institucional promovida pela Justiça Restaurativa e a reconstrução de vínculos sociais.

Ao discutir o potencial de reconstrução de vínculos sociais afetados por conflitos, acrescentou:

“Buscar a restauração dos laços rompidos pela violação legal significa, para todos nós, reconstruir, refazer e oferecer às partes envolvidas um conforto muito maior do que aquele que, na maioria das vezes, a simples sanção é capaz de proporcionar”, concluiu.

Construindo Pontes

A palestra de abertura foi conduzida pela juíza Catarina de Macedo Nogueira Lima e Corrêa, que iniciou sua exposição interpretando o símbolo das pontes como imagem central da Justiça Restaurativa.

“A ponte é, por natureza, um símbolo de relação. Ela liga margens, aproxima diferenças, permite o encontro. Acredito que a Justiça Restaurativa é, em essência, uma ponte entre o direito e a vida, entre a norma e o sofrimento, e entre o conflito e o aprendizado”, refletiu.

A magistrada examinou aspectos da cultura judicial tradicional e destacou a mudança paradigmática proposta pela abordagem restaurativa.

“A Justiça Restaurativa nos convida a ocupar também o território da pergunta: O que aconteceu? Quem foi afetado? O que precisa ser feito para reparar o dano e restaurar os vínculos? Essas perguntas mudam tudo”, observou.

Juíza Catarina de Macedo Nogueira Lima e Corrêa apresenta a palestra “Construindo Pontes”, discutindo práticas restaurativas e mudanças culturais no Judiciário.

Para ela, a compreensão de que o crime constitui “uma violação de relações” redefine o papel das instituições de justiça e demanda uma transformação cultural contínua.

Ao comentar a experiência do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), a juíza apresentou práticas desenvolvidas nos Juizados Especiais Criminais, ressaltando o fluxo restaurativo adotado na circunscrição.

“O termo circunstanciado é recebido e encaminhado ao Ministério Público e, havendo acordo restaurativo, retorna ao Ministério Público e, posteriormente, ao juiz para homologação, resultando no arquivamento do processo.”

A juíza reforçou que o protagonismo das escolas, das comunidades e das instituições parceiras é fundamental.

“O mais bonito dessa experiência é que as pessoas ingressam e deixam o Poder Judiciário tendo, como sua face mais próxima, a facilitadora ou o facilitador. A percepção de justiça muda profundamente.”

Na sequência, a magistrada apresentou dados atualizados do núcleo restaurativo, destacando a realização de centenas de práticas, atendimentos e acordos ao longo de um único mês.

Programação e temas discutidos

A ação educacional contou, ao longo da tarde, com palestras e painéis voltados a diferentes contextos de aplicação da Justiça Restaurativa.

Participantes acompanham a programação da ação formativa da EJEF, dedicada a práticas, saberes e experiências em Justiça Restaurativa.

Foram abordados temas como práticas restaurativas no contexto criminal; na infância e juventude; na administração pública; e na violência doméstica. A programação contou com a participação de promotores de Justiça, juízas e juízes com experiência na implementação de práticas restaurativas em diferentes frentes institucionais.

Mesa de honra

Compuseram a mesa de honra de abertura o desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior, Presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG); desembargador Saulo Versiani Penna, 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da EJEF; desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima, 3º vice-presidente do TJMG, presidente do Comitê de Justiça Restaurativa (COMJUR) e coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC); desembargador Estevão Lucchesi de Carvalho, corregedor-geral de Justiça de Minas Gerais; desembargador Sálvio Chaves, representando o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG); desembargadora Mariângela Meyer Pires Faleiro, coordenadora da Central de Apoio à Justiça Restaurativa (CEAJUR); desembargador Maurício Pinto Ferreira, superintendente-adjunto da EJEF, representando a juíza de Direito e presidente da Associação dos Magistrados Mineiros (AMAGIS), Dra. Rosimere das Graças do Couto; e o desembargador Vicente de Oliveira Silva, superintendente administrativo adjunto do TJMG.

Estiveram presentes, ainda, a desembargadora Hilda Teixeira da Costa, presidente da Comissão de Justiça Restaurativa da OAB-MG e vice-presidente da Comissão Federal da OAB; Dr. Sérgio Henrique Cordeiro Caldas Fernandes, juiz de Direito e diretor do Foro da Capital; Dra. Catarina de Macedo Nogueira Lima e Corrêa, juíza de Direito do TJDFT e palestrante da ação; Dra. Andréa de Souza Petersen, representando a secretária municipal de Educação, Dra. Natália Araújo; Dr. Luciano Sotero Santiago, promotor de Justiça do MPMG; e Dr. Gilson Rodrigues Rosa, delegado titular do Núcleo de Direitos Humanos da Polícia Civil.

Veja as fotos da ação no Flickr da EJEF.

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