A Escola Judicial, em parceria com a Corregedoria-Geral de Justiça, dá continuidade à capacitação de servidores das varas únicas e de execuções penais que utilizam o Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU), o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP) e o Repositório Unificado de Procedimentos Eletrônicos (RUPE) ― todos essenciais ao andamento processual e à execução penal. A terceira turma do curso Sistemas Judiciais Informatizados da Primeira Instância foi certificada em 14 de setembro, após três dias de treinamento intenso nas dependências da EJEF. Está prevista a formação de sete turmas no total, com encerramento em 25 de outubro deste ano.
Ana Paula Prosdocimi, Diretora Executiva de Desenvolvimento de Pessoas (DIRDEP-EJEF), deu as boas-vindas aos participantes e ressaltou a importância da interação e da troca de experiências entre os servidores vindos de diferentes comarcas. “Espero que vocês sejam uns para os outros fonte de conhecimento e pontes para que possam trocar experiências durante esse tempo de formação”, refletiu.
A ação faz parte do Programa EJEF em Movimento, que tem como objetivo trazer os alunos para o espaço físico da Escola, possibilitando maior interação entre servidores, docentes, magistrados e demais participantes, circunstância que favorece o aprendizado. Além do compartilhamento de conhecimentos, o Programa visa realizar ações que tenham aplicabilidade imediata no dia a dia de trabalho.
O curso Sistemas Judiciais Informatizados da Primeira Instância surgiu de uma demanda da Corregedoria-Geral de Justiça, que verificou a necessidade de tratar do assunto de forma mais prática. Para isso, contou com o apoio da Coordenação de Desenvolvimento Humanossocial (CODHUS) e dos docentes Marcelo Pereira da Trindade, da comarca de Abaeté, e Gislene Sousa Salomão, lotada da Coordenação de Apoio e Acompanhamento dos Sistemas Judiciais Informatizados da 1ª Instância (COSIS) ― ambos servidores convocados pelo CNJ para força-tarefa de implantação nacional do SEEU.
Gislene Salomão ressaltou a importância do esclarecimento de dúvidas que dificilmente seriam solucionadas apenas por meio de cartilhas e manuais disponibilizados aos servidores. Trata-se de questões operacionais e casos concretos que merecem ser analisados e discutidos para que o usuário dos sistemas possa exercer suas funções com autoridade e clareza.
Marcelo Trindade relatou que as turmas anteriores dos Sistemas Informatizados deram retorno positivo ao final dos cursos. O docente comentou ainda a importância dos cursos presenciais e da troca de experiências. “Os servidores de sentem acolhidos pela EJEF, percebem que seus colegas estão vivenciando questões semelhantes no trabalho e lidando com os mesmos desafios diários. Ao final, eles retornam para as comarcas com mais conhecimento e confiantes para desempenharem suas tarefas”, concluiu.
No primeiro dia da ação, o grupo participou de uma atividade de integração e sensibilização conduzida por Marília Miranda de Almeida, Coordenadora do CODHUS, e Aline Ribeiro Mayrink Maia, Psicóloga do setor. A dinâmica propunha o compartilhamento de impressões, ideias e desafios percebidos pelos servidores, no que se refere ao trabalho, especialmente aos sistemas judiciais informatizados utilizados.
Angelita Leite Belchior, Oficiala Judiciária na comarca de Itamonte, e Albert Damião Sá dos Santos, Agente Judiciário em Itanhandu, ressaltaram a importância da ação educacional, tendo em vista as constantes atualizações exigidas para as atividades executadas. Servidores do TJMG há 29 anos, destacaram a oportunidade de aprendizado e a busca por uma prestação jurisdicional com qualidade.
As atividades práticas do curso Sistemas Judicias Informatizados da Primeira Instância: SEEU, BNMP e RUPE – Turma 3 foram realizadas em salas aparelhadas pela Diretoria Executiva de Informática (DIRFOR).