Promovido pelo Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (COPEDEM), o Seminário de Tecnologias Disruptivas e Segurança Jurídica reuniu importantes nomes do Poder Judiciário para discutir o impacto da inteligência artificial no setor. Representantes de diversas instituições judiciais debateram as transformações trazidas pela IA generativa e como ela pode ser aplicada para aprimorar a eficiência do Judiciário.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) esteve representado no evento pelas pessoas do Desembargador Maurício Pinto Ferreira, Superintendente Adjunto da Escola Judicial Edésio Fernandes (EJEF), e o Desembargador Nicolau Lupianhes Neto, que atua como representante da EJEF junto à Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM) e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O Dr. Thiago Grazziane Gandra, Juiz Auxiliar da 2ª Vice-Presidência e da Superintendência da EJEF, e Iácones Batista Vargas, Diretor Executivo da Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas (DIRDEP), também estiveram acompanharam o seminário.
O evento representou o fortalecimento e a integração entre as escolas judiciais brasileiras, permitindo a troca de experiências sobre o uso da inteligência artificial no setor público. Iácones ressaltou a importância do encontro: “Também tivemos oportunidade de conhecer as experiências das diversas escolas judiciais do Brasil, que vivenciam desafios semelhantes enquanto escolas de governo”.
Maurício Pinto Ferreira ressaltou a relevância da EJEF e do Tribunal estarem acompanhando de perto as mudanças que têm ocorrido na área tecnológica, a fim de se aproximarem de práticas que otimizem o trabalho judicial. “É muito importante essa nossa participação porque somos o segundo maior tribunal da América Latina e também temos que estar sempre inovando, fazendo parcerias, sempre buscando novas tecnologias, novos caminhos com os colégios permanentes”, disse.
Thiago Grazziane Gandra, Juiz Auxiliar da 2ª Vice-presidência e da Superintendência da EJEF, destacou a importância do “momento de união das escolas judiciais do país, por meio do Copedem, em prol do alcance de seus objetivos comuns na oferta de cursos de pós-graduação e mestrado, além das capacitações sobre uso de inteligência artificial no Judiciário”
Durante o seminário, foram destacados os desafios enfrentados por escolas judiciais, com foco na modernização e na eficiência do Judiciário, e seus esforços para adaptar-se à nova era tecnológica, preparando magistrados e servidores para lidarem com ferramentas que podem otimizar processos judiciais e administrativos.
