Às vésperas de concluir a série de Oficinas Jurídica e Gerencial nos Núcleos Regionais, iniciada em agosto de 2022 em Divinópolis, a EJEF levou a ação educacional para o Núcleo Regional de Manhuaçu, marco da sua 22ª edição.
Sob a condução do Desembargador Renato Dresch, Segundo Vice-Presidente do TJMG e Diretor Superintendente da EJEF, essa iniciativa foi direcionada à análise e discussão de temas jurídicos, gerenciais e humanossociais, visando promover o constante aprimoramento profissional do público-alvo.
A oficina, realizada na modalidade presencial, no Fórum Desembargador Alonso Starling, teve como objetivo capacitar magistrados, gestores, servidores recém-empossados e demais profissionais das comarcas integrantes do Núcleo Regional de Manhuaçu, incluindo o município sede e as seguintes jurisdições: Abre Campo, Carangola, Divino, Espera Feliz, Ipanema, Jequeri, Lajinha, Manhumirim, Mutum, Ponte Nova, Raul Soares e Rio Casca.
No dia 18 de abril, quinta-feira, a equipe da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (EJEF) foi recebida pelos Juízes Marco Antônio Dias, Diretor do Foro da comarca, e Alexandre Rocha, Coordenador do Núcleo Regional de Manhuaçu. O encontro foi marcado por uma produtiva roda de conversa, envolvendo magistrados e servidores, tendo como foco temas pertinentes à prática jurídica e ao aprimoramento do sistema judiciário.
Etapas das Oficinas
Na Etapa Gerencial, o público recebeu informações detalhadas sobre as iniciativas, projetos e programas das duas diretorias da Escola Judicial. A Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas, sob a liderança de Ana Paula Prosdocimi, Diretora Executiva da DIRDEP, abordou questões relacionadas ao desenvolvimento profissional dos colaboradores.
Além disso, foram discutidas a gestão, proteção, destinação, guarda, preservação e acesso aos documentos institucionais, bem como a produção editorial da Diretoria de Gestão da Informação Documental (DIRGED), com Thiago Doro, Gerente da Gerência de Jurisprudência e Publicações (GEJUR).
Carlos Márcio de Souza Macedo, Juiz Auxiliar da Segunda Vice-Presidência, abordou temas como Gestão de Processos e Gestão de Pessoas. Na Etapa Humanossocial, Gilberto Alves Rodrigues e Juliana Silva de Oliveira Silveira, servidores experientes, conduziram atividades reflexivas e compartilharam experiências sobre a dimensão humana e suas implicações no trabalho jurídico.
No que diz respeito à Etapa Jurídica, o tema central foi a Judicialização da Saúde, apresentada pelo Desembargador Renato Dresch, proporcionando um debate essencial sobre um dos desafios mais relevantes enfrentados pelo sistema judiciário.
Ao avaliar as atividades realizadas, o Juiz Alexandre Rocha, Coordenador do Núcleo Regional de Manhuaçu, destacou: “Considero extremamente importante essa interação entre a escola judicial, os magistrados e os servidores, estabelecendo uma proximidade efetiva, ao invés de convocar as pessoas a se deslocarem. A ideia de trazer a Escola para um contato mais próximo, ouvindo os servidores e magistrados, compreendendo suas demandas e expectativas em relação à formação, é de grande importância. “
As Oficinas foram concluídas com uma apresentação cultural promovida por recuperandos da APAC de Manhuaçu.
As próximas edições das Oficinas acontecerão nos Núcleos Regionais de Varginha/São Lourenço e Diamantina, nos meses de maio e junho.
EJEF vai à Escola
Em paralelo às atividades da Oficina Jurídica de Manhuaçu, magistrados e servidores também realizaram visitas ao Centro Universitário UNIFACIG, à Escola Estadual de Manhuaçu (antiga Polivalente), à Escola Estadual Maria de Lucca Pinto Coelho e ao Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Minas Gerais.
Durante essas visitas, os magistrados e servidores tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas e compartilhar conhecimento com os alunos, fortalecendo assim o vínculo entre a comunidade acadêmica e o Poder Judiciário.
Em relação ao bate-papo com os alunos, o Juiz Alexandre Rocha ressaltou: “Essa iniciativa levar o TJMG às faculdades e escolas também foi muito relevante, pois evidencia a importância de mostrar à sociedade o funcionamento do Poder Judiciário e promover uma maior proximidade. Acredito que essa comunicação e iniciativa da EJEF são de extrema importância, pois nossa sociedade precisa conhecer o Poder Judiciário.”