Ejef
  • SIGA
  • Ambiente Virtual de Aprendizagem
  • Banco de Docentes
  • TJMG
  • Fale conosco
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • A EJEF
    • Breve histórico
    • Missão, Visão e Valores
    • Composição
    • Núcleos Regionais
    • Atos Normativos
    • Memorial
      • Ejef 45 anos
      • Biografia do Patrono
      • História dos Concursos de Magistrados
      • Superintendentes da EJEF
      • Coordenadores do CEJ
      • Diretores Executivos da EJEF
      • Desembargadores-Coordenadores do Memorial
    • Programas de formação
    • Planejamento Estratégico
      • Projeto Pedagógico Institucional – PPI
      • Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI
      • Plano de Desenvolvimento Anual – PDA 2025
    • Ejef Internacional
    • Banco de Docentes
    • Comissão Própria de Avaliação – CPA
    • Acordos, Parcerias e Compartilhamento de Cursos
    • Estágio
      • Seleções Públicas para Estágio
      • FAQ
        • Equipe de apoio à Administração
        • Candidato(a) à vaga de estágio
        • Estagiário(a)
        • Supervisor(a) de estágio
        • Instituição de ensino
    • Gestão de documentos
    • Relatório de Gestão
      • Biênio 2022-2024
  • Cursos
    • Itinerário formativo
    • Comunidades
    • Calendário Educacional
    • Para se inscrever
    • Em andamento
    • Oferta permanente
    • Encerrados
    • Pós-graduação
    • EAD
    • ENFAM
    • Certificados
    • Mediadores Judiciais
      • Formação de Mediadores Judiciais
      • Legislação
      • Como ser uma instituição formadora
      • Instituições reconhecidas
  • Serviços
    • Pesquisa jurídica
    • Judicialização da Saúde
    • Levantamento Bibliográfico
  • Concurso
  • CEJ
  • Editora
  • Publicações
    • Revista – EJEF
    • Plantão EJEF
    • Guia, modelo – textos técnicos
    • Apostila para estagiários cível e criminal
    • Artigos jurídicos
    • Boletim de Jurisprudência
    • Boletim de Legislação
    • Comentários à Jurisprudência
    • DECIDIR – Pesquisa temática
    • Diário do Judiciário Eletrônico
    • Gotas da Língua Portuguesa
    • Julgados em Números
    • Redação em Gotas
    • Regimento Interno Anotado
    • Revista Eletrônica dos Grupos de Estudos
    • Revista Jurisprudência Mineira
  • Acervo
    • Biblioteca Digital
    • Acervo Minas Justiça
  • Banco de Talentos
  • Pós-graduação
  • Cultura
    • EJEF – Convida
    • Vozes Poéticas de Minas
    • São joão Del-Rey – 308 Anos
    • Homenagem às mulheres
    • Caminhos e contos
Ejef
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Início » Conciliação Criminal é tema de curso na EJEF

Conciliação Criminal é tema de curso na EJEF

Ação abordou a importância do acordo e seu impacto na sociedade

Conciliação Criminal é tema de curso na EJEF
Compartilhe:

A EJEF realizou, no dia 22 de março, o curso “A Conciliação Criminal”, em atendimento à demanda da Terceira Vice-Presidência do TJMG. A ação educacional, desenvolvida na modalidade a distância, foi transmitida pelo canal da EJEF no YouTube e pode ser conferida aqui.

O curso teve como objetivo fazer com que os participantes reconhecessem diferentes aspectos da conciliação criminal, destacando seus fundamentos legais, hipóteses de cabimento e contribuição para a cultura de paz. Desembargador Paulo Calmon, da 7ª Câmara Criminal do TJMG e membro do Comitê Técnico da EJEF, foi o mediador da ação, que contou com a docência do Desembargador José Luiz de Moura Faleiros, Presidente da 1ª Câmara Criminal do TJMG e Superintendente do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e das Medidas Socioeducativas (GMF); além da Desembargadora Daniela Villani Bonaccorsi Rodrigues, da 2ª Vara Criminal do TJMG e professora da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

José Luiz Faleiros iniciou a apresentação, conceituando “conciliação” como “uma forma de solucionar conflitos, na qual as partes envolvidas aceitam que uma terceira pessoa (neutra), o conciliador, exerça a função de orientá-las para chegarem a um acordo”. Trata-se de uma possibilidade recente no processo penal, trazida pela Lei nº 9.099/95, que instituiu os Juizados Especiais e permitiu tanto a conciliação entre o autor dos fatos e a vítima, como a conciliação entre autor dos fatos e Ministério Público (MP).

Desembargador José Luiz de Moura Faleiros (Superintendente do GMF)
Desembargador José Luiz de Moura Faleiros (Superintendente do GMF)

A lei citada possibilita àqueles que praticam contravenções penais e crimes de menor potencial ofensivo (pena máxima de até 2 anos) o benefício da transação, que é um acordo feito entre a pessoa que cometeu o delito e o MP. Por meio desse acordo – admitido nos crimes da ação penal incondicionada à representação e da ação penal condicionada à representação, das quais o MP é titular – deixaria de existir a continuidade ao processo criminal, desde que houvesse o cumprimento de determinações firmadas com o MP. Dentre essas possibilidades, estariam, por exemplo, realização de algum serviço comunitário, pagamento de cesta básica, ou ajuda a entidades filantrópicas conveniadas ao Judiciário.

O docente também discorreu sobre a possibilidade de o MP apresentar a proposta de transação penal no tocante à ação penal privada. Destacou, em seguida, a Súmula 536 do STJ, segundo a qual “a suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha”. Abordou, ainda, o “Pacote AntiCrime” (Lei n. 13.964/2019), que passou a viger em 2020 e introduziu no Código de Processo Penal o instituto do “Acordo de Não Persecução Penal”, que consiste em um pacto celebrado entre o MP e o investigado (assistido por um advogado). Nesse caso, o investigado ou indiciado assume a autoria e a materialidade da conduta penal em questão e aceita cumprir condições menos árduas do que a sanção penal aplicável ao fato a ele atribuído.

A docente Daniela Bonaccorsi explanou sobre justiça restaurativa, destacando o fato de ela ter sido cunhada, em 1977, pelo psicólogo americano Albert Eglash, que cuidava de detentos. Trata-se de um conceito ligado a um processo colaborativo voltado para a resolução de um conflito. Segundo Eglash, a compreensão da resposta ao crime pode ter três visões: a retributiva, que traz uma visão de punição propriamente dita; a distributiva baseada na ideia de reeducação, e a restaurativa, para a qual ele usava termos como “reparação”, no sentido de construção de um resultado que realmente possa reparar o mal causado pela prática do crime.

Desembargadora Daniela Bonaccorsi abordou diferentes aspectos da conciliação criminal
Desembargadora Daniela Bonaccorsi abordou diferentes aspectos da conciliação criminal

Segundo a docente, “apesar de a Lei dos Juizados Especiais sempre ter colocado como pano de fundo a função da celeridade e da economia processual, os estudiosos da conciliação, buscando uma justiça restaurativa, falam que as medidas de transação, de composição, seriam mais do que uma celeridade, mas a busca de alguma contribuição educativa e que possa, justamente, ter uma visão de cultura para valorizar a reparação do dano e o próprio bem coletivo”.

No que se refere à Lei Maria da Penha, Daniela Bonaccorsi argumentou que é necessário se questionar quando será possível aplicar uma conciliação ou uma intervenção penal que tenha uma sanção ao final do processo. Pontuou que a violência doméstica não é uma questão apenas penal, mas um problema estrutural que afeta mulheres de todas as idades, raças e classes raciais – destacou que o crime é um fato social. “A discussão da conciliação no que se refere à Lei Maria da Penha vem da constatação de que a violência geralmente é praticada por parceiros ou outras pessoas com quem a vítima mantém relações afetivas, e que não são possíveis de serem cortadas a partir de uma sentença criminal”, esclareceu.

Considerada essa complexidade, buscam-se soluções para prevenir futuras agressões. Dentre os recursos de prevenção possíveis, a docente citou os grupos de reflexão, um espaço de educação e reabilitação, com acompanhamento psicossocial do agressor sob orientação de uma equipe multidisciplinar, que tenta mostrar a gravidade da violência praticada e despertar a conscientização, de forma a evitar que ela aconteça novamente. Mencionou, como exemplo, o grupo reflexivo “Tempo de Despertar”. O programa, difundido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), promove conscientização e responsabilização por meio de grupos reflexivos. Atende autores de violência contra a mulher com inquérito policial, medida protetiva ou processo criminal em curso, com exceção dos casos de feminicídio ou violência sexual.

O projeto citado é dividido em dez encontros e, antes de se tentar a conciliação, conduz os participantes a discutir temas relativos a masculinidade, machismo, sexualidade, álcool, gênero, direitos das mulheres, dentre outros. Segundo Daniela Bonaccorsi, foi demonstrado que a reincidência dos membros do grupo reflexivo “Tempo de Despertar” é inferior a 2%.

“A conciliação criminal, seja no âmbito do Juizado ou da violência doméstica, não defende que o Estado esteja incentivando a manutenção de um relacionamento abusivo ou que o Estado deixe de aplicar sanções – muito pelo contrário. Na verdade, o que ela cogita é uma forma de intervenção mais eficaz do Estado, que vai além do direito penal, e que possa, inclusive, trabalhar a vítima, o agressor, para estabelecer a possibilidade de um diálogo. Há, muitas vezes, um vínculo permanente nessa relação, como um pai de uma criança, um sogro, primo, tio; e o direito penal não dá conta de restabelecer isso tudo” – ressaltou a docente.

Veja também

Curso de Justiça Restaurativa da EJEF forma facilitadores para círculos de paz
Notícias

Curso de Justiça Restaurativa da EJEF forma facilitadores para círculos de paz

Seminário “Direito Público em Debate” discute desafios e atualizações da área jurídica
Destaque na home

Seminário “Direito Público em Debate” discute desafios e atualizações da área jurídica

Formação inicial para juízes substitutos reúne magistrados em Brasília
Destaque na home

Formação inicial para juízes substitutos reúne magistrados em Brasília

Últimas notícias

Curso de Justiça Restaurativa da EJEF forma facilitadores para círculos de paz

Seminário “Direito Público em Debate” discute desafios e atualizações da área jurídica

Formação inicial para juízes substitutos reúne magistrados em Brasília

EJEF promove encontros regionais em Ipatinga, Governador Valadares e Teófilo Otoni

EJEF promove ação educacional sobre violência contra a pessoa idosa

Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes - EJEF
Rua Manaus, 467 - Santa Efigênia - Belo Horizonte / MG
CEP: 30150-350 / Tel: (31) 3247-8700

  • Email
  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • WhatsApp
  • YouTube

Conheça o app

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • A EJEF
    • Breve histórico
    • Missão, Visão e Valores
    • Composição
    • Núcleos Regionais
    • Atos Normativos
    • Memorial
      • Ejef 45 anos
      • Biografia do Patrono
      • História dos Concursos de Magistrados
      • Superintendentes da EJEF
      • Coordenadores do CEJ
      • Diretores Executivos da EJEF
      • Desembargadores-Coordenadores do Memorial
    • Programas de formação
    • Planejamento Estratégico
      • Projeto Pedagógico Institucional – PPI
      • Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI
      • Plano de Desenvolvimento Anual – PDA 2025
    • Ejef Internacional
    • Banco de Docentes
    • Comissão Própria de Avaliação – CPA
    • Acordos, Parcerias e Compartilhamento de Cursos
    • Estágio
      • Seleções Públicas para Estágio
      • FAQ
    • Gestão de documentos
    • Relatório de Gestão
      • Biênio 2022-2024
  • Cursos
    • Itinerário formativo
    • Comunidades
    • Calendário Educacional
    • Para se inscrever
    • Em andamento
    • Oferta permanente
    • Encerrados
    • Pós-graduação
    • EAD
    • ENFAM
    • Certificados
    • Mediadores Judiciais
      • Formação de Mediadores Judiciais
      • Legislação
      • Como ser uma instituição formadora
      • Instituições reconhecidas
  • Serviços
    • Pesquisa jurídica
    • Judicialização da Saúde
    • Levantamento Bibliográfico
  • Concurso
  • CEJ
  • Editora
  • Publicações
    • Revista – EJEF
    • Plantão EJEF
    • Guia, modelo – textos técnicos
    • Apostila para estagiários cível e criminal
    • Artigos jurídicos
    • Boletim de Jurisprudência
    • Boletim de Legislação
    • Comentários à Jurisprudência
    • DECIDIR – Pesquisa temática
    • Diário do Judiciário Eletrônico
    • Gotas da Língua Portuguesa
    • Julgados em Números
    • Redação em Gotas
    • Regimento Interno Anotado
    • Revista Eletrônica dos Grupos de Estudos
    • Revista Jurisprudência Mineira
  • Acervo
    • Biblioteca Digital
    • Acervo Minas Justiça
  • Banco de Talentos
  • Pós-graduação
  • Cultura
    • EJEF – Convida
    • Vozes Poéticas de Minas
    • São joão Del-Rey – 308 Anos
    • Homenagem às mulheres
    • Caminhos e contos

Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes - EJEF R. Guajajaras, 40 / 18 andar - Centro - BH/MG - CEP: 30180-100 Telefone: (31) 3247-8700

Skip to content
Open toolbar Ferramentas de acessibilidade

Ferramentas de acessibilidade

  • Texto maiorTexto maior
  • Texto menorTexto menor
  • Escala de cinzaEscala de cinza
  • Alto contrasteAlto contraste
  • Contrast negativoContrast negativo
  • Fundo claroFundo claro
  • Links sublinhadoLinks sublinhado
  • Fonte legívelFonte legível
  • Reset Reset