A Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (EJEF) realizou na manhã desta segunda-feira (27/11), em parceria com a Unidade Avançada de Inovação em Laboratório (UAILab), o “Café com Inovação – 4ª etapa: Preparo de Soluções”. A ação educacional ocorreu na Skema Business School, na capital mineira, e fechou a última fase do “Café com Inovação” de 2023.
A Desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta, Terceira Vice-Presidente do TJMG, representou o Presidente do TJMG, Desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, e proferiu discurso de boas-vindas aos participantes. Na oportunidade, agradeceu a honrosa presença da Desembargadora Maria Luíza de Marilac Alvarenga Araújo e o apoio do Desembargador Renato Dresch, Segundo Vice-Presidente do TJMG e Superintendente da Escola Judicial, para a realização do “Café com Inovação”.
A docência dessa edição ficou a cargo de Luciane Amaral Corrêa Münch, Desembargadora do TRF4, membro do corpo docente da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM) e doutora em Direito pela Université de Genève (UNIGE), Suíça. A formadora propôs reflexões a respeito dos processos de inovação no Poder Judiciário.
O “Café com Inovação” é uma iniciativa do UAILab, cuja programação está voltada para os cargos de direção do TJMG, desembargadores, juízes de 2ª instância e diretores executivos da instituição. Tem como objetivo capacitar os participantes a desenvolver novos projetos e reconhecer a importância da inovação no Poder Judiciário. A proposta é ampliar a eficácia do serviço prestado pelo TJMG e facilitar o acesso da população à Justiça.
Priscila Pereira de Souza, gerente do UAILab e do Centro de Desenvolvimento e Acompanhamento de Projetos do TJMG (CEPROG), explicou a proposta da ação educacional. “A iniciativa ‘Café com Inovação’ se apoiou na disseminação da cultura da inovação em nosso Tribunal ao longo do ano de 2023, com a realização de quatro encontros que se complementaram harmoniosamente, assemelhando-se ao refinado processo de produção do café. Na primeira edição, intitulada ‘plantio de perspectivas’, os participantes estabeleceram os alicerces para a introdução de inovações, analogamente à fase inicial do cultivo do café, quando as sementes são cuidadosamente plantadas. No segundo encontro, durante a ‘colheita de oportunidades’, o ambiente propiciou uma troca enriquecedora de sugestões e desafios, refletindo a diversidade de pensamentos e experiências. Essa etapa pode ser comparada à colheita de grãos de café, pois a riqueza reside na variedade. A terceira edição, denominada ‘processamento de inovação’, ofereceu ferramentas e metodologias aos participantes, equivalendo à etapa de processamento dos grãos de café, e se propôs a ensinar como extrair as melhores ideias. Por fim, a quarta edição, realizada hoje, foi crucial para analisar e discutir o futuro da inovação e da Justiça – representa, portanto, a fase final de preparo do café. O evento simbolizou a jornada desde o plantio da inovação até o futuro de possibilidades, destacando a importância de cultivar, colher e refinar ideias para construir um futuro judiciário mais eficiente e, principalmente, que atenda às demandas dos magistrados, dos servidores e da sociedade.