Um momento ímpar para enaltecer a busca, a produção e a transmissão do conhecimento. Magistrados, servidores, professores, operadores do direito e a comunidade jurídica se reuniram para celebrar a provisão de saberes. A Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes, realizou na noite desta quarta-feira (27/04)- o lançamento da Revista dos Grupos de Estudos de Magistrados.
O Segundo-Vice Presidente do TJMG, Desembargador Tiago Pinto, Superintendente da Escola Judicial, abriu o evento saudando os presentes e enaltecendo o rico teor da publicação.
Ele ressaltou que a criação dos Grupos de Estudos foi uma iniciativa com o objetivo de fomentar a produção e construção de conhecimento. “ A gente dissemina conhecimento, mas a nossa missão é construir e produzir também. Esse conteúdo que é de uma qualidade jurídica imensa, vai servir de referência e vai poder ser consultado a qualquer momento”, concluiu.
O Juiz Auxiliar da segunda-vice presidência, Murilo Silvio de Abreu agradeceu às equipes de servidores da EJEF pelo empenho na formatação do compilado. Ele destacou que os Grupos de Estudos foram abertos também a assessores e professores de renome. “A produção desses textos foi de uma forma rica e interativa. Todos se empenharam. O conteúdo retrata o dia-a-dia da Justiça, a experiência dos magistrados, as discussões a respeito de doutrina e jurisprudência; é uma obra viva e aberta, a qualquer momento um novo artigo pode vir a fazer parte da Revista”, sinalizou.
Até o momento, são cinco Grupos de Estudos: Tutelas Provisórias em Processo Civil, Judicialização da Saúde, Cooperação Judiciária Nacional, Processo Judicial Tributário e Prova no Processo Penal.
Os três primeiros concluíram os encontros síncronos, à distância, e os respectivos artigos; o quarto concluiu os encontros e inicia a elaboração dos textos, o quinto ainda está com prazo para adesão em aberto; todos com procura muito superior à oferta de vagas.
O Juiz Renzzo Giaccomo Ronchi, da comarca de Teófilo Ottoni, Coordenador do Grupo de Estudo de Judicialização da Saúde pontuou a experiência única oferecida pela Escola na formação desses coletivos de produção de artigos. “Os grupos vieram para dar voz a quem precisa ter voz. Nós temos um carinho e um amor muito grandes pela Escola. Nós sempre estávamos recebendo algo que já havia sido pensado e chegava pronto para ser oferecido a nós. E o grupo de estudo foi essa simbiose nessa relação com os juízes. Nós nos sentimos parte da escola. Nós passamos a produzir conhecimento para a Escola”, destacou.
A juíza Mônica Silveira , da comarca de Contagem, Coordenadora do Grupo de Estudos de Tutelas Provisórias, destacou a força e a união amistosa dos colaboradores. “A tarefa não poderia se mostrar mais gratificante. Durante quatro meses, tive o prazer de compartilhar estudos e discussões com magistrados muito especiais, com os quais aprendi muito. Mais do que isso, conheci pessoas maravilhosas, que praticam intensamente, na vida pessoal e na magistratura, a diretriz do humanismo, preconizada pela ENFAM.”
Conheça a publicação › REVISTA DOS GRUPOS DE ESTUDOS DE MAGISTRADOS
Fotografia: Mirna Moura