Vozes Poéticas de Minas – Adão Ventura

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Adão Ventura

Adão Ventura – filho de Sebastiana Ventura de Souza e José Ferreira dos Reis, neto, do lado paterno, de Teodoro Ferreira dos Reis e Justina Maria de Jesus; do lado materno, neto de José Mariano de Souza e Raimunda Paulina de Souza – nasceu em 5 de julho de 1939, em Santo Antônio do Itambé. Graduado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, publicou seus primeiros poemas na Revista Literária da UFMG. No ano de 1970 publicou seu primeiro livro Abrir-se um abutre ou mesmo depois de deduzir dele o azul, prosa poética sofisticada e, infelizmente, pouco estudada. Em 1972 recebeu o Prêmio Cidade de Belo Horizonte com o original As musculaturas do Arco do Triunfo, prosa poética publicada em 1975. Nessa década, o poeta participou do Congresso Internacional de Escritores, nos Estados Unidos, onde lecionou Literatura Brasileira Contemporânea na Universidade de Iowa. No ano de 1980, Adão lançou dois livros: Jequitinhonha: poemas do Vale e A cor da pele. Em 1985, editou seu único livro infantil Pó-de-mico, macaco de circo, livro que aguarda uma bonita reedição, aliás, como toda sua obra. Em 1988, integrou, juntamente com outros importantes personalidades, o Conselho Consultivo do programa nacional Centenário da Abolição da Escravatura, e, no início da década de 1990, presidiu a Fundação Cultural Palmares, tendo sido o segundo presidente dessa instituição. Em 1992, publicou seu quinto livro de poemas, texturaafro. Em 2002, lança seu último livro em vida, o volume de poemas Litanias de cão. O poeta recebeu, por sua obra, importantes prêmios e honrarias, participou de antologias nacionais e internacionais, tendo poemas traduzidos para o inglês, espanhol, alemão e húngaro. Faleceu em 12 de junho de 2004.

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